29 de outubro de 2008

VII Congresso Ibérico "A Bicicleta e a Cidade"

A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) organiza nos dias 1 e 2 de Novembro, em VILAMOURA/Algarve, o VII Congresso Ibérico “A Bicicleta e a Cidade”, em parceria com a plataforma/associação espanhola Con Bici.

Os temas do Congresso serão organizados em função das comunicações a apresentar e das sugestões. No Sábado terá lugar a sessão de abertura e logo em seguida serão organizadas reuniões de trabalho temáticas.

Mais informações podem ser recolhidas aqui e a ficha de incrição encontra-se aqui.

A história das coisas

14 de outubro de 2008

E se fosse a Avenida da Liberdade?

A maior avenida de Copenhaga, a Norrebrogade, vai estar interdita aos automóveis durante os próximos três meses, no âmbito de um primeiro teste feito pela Câmara Municipal cujo objectivo final será o encerramento permanente dos seus 2,5 km de extensão ao trânsito automóvel.
Até ao início de Janeiro apenas poderão circular autocarros e bicicletas na avenida, que parte do centro histórico da capital da Dinamarca. A Norrebrogade é percorrida diariamente por 17 mil automóveis, 33 mil ciclistas e 65 mil passageiros de transportes públicos.
Segundo o vereador do Ambiente e Tecnologia da Câmara de Copenhaga, Klaus Bondam, esta iniciativa "vai ajudar a resolver os crescentes problemas de tráfego no centro da cidade e tornar a circulação mais fácil para os ciclistas".
Cerca de 36% da população de Copenhaga, que atinge os 1,2 milhões de habitantes na cidade e quase dois milhões na área metropolitana, usa neste momento a bicicleta para se deslocar para o trabalho e o objectivo do município é chegar aos 50% da população em 2015.
A cidade dispõe de 340 km de vias seguras para os ciclistas e tem como ambição ser reconhecida como a metrópole mais amiga do ambiente em todo o mundo. Aliás, Copenhaga vai albergar em Dezembro de 2009 a cimeira da ONU (COP15) destinada a aprovar o novo acordo mundial sobre as alterações climáticas que deverá suceder depois de 2012 ao Protocolo de Quioto.
Como afirma a sua presidente da Câmara, Ritt Bjerregaard, "num mundo globalizado é cada vez mais importante para a cidade atrair residentes, investimentos, eventos e turistas e para isso Copenhaga continua a oferecer qualidade de vida e oportunidades, bem como um ambiente seguro e saudável para todos os que quiserem aqui morar".

7 de outubro de 2008

FARO: Vitorino contesta nova ponte na ilha

José Vitorino podia saber fazer oposição. Podia não ser muito inteligente na forma como (não) sabe fazer oposição. Mas não. José Vitorino é poucochinho, pouco informado e senhor de uma demagogia que tarda em ser abolida do nosso sistema político, do local ao nacional, sobrertudo da mentalidade e aceitação popular dos nosso políticos. Vitorino é um personagem mesquinho, de vistas curtas e fraquinho como pessoa, como político e sobretudo como autarca. José Vitorino personifica o mau exemplo, do ressabiado crónico, numa matéria tão simples como esta: nem sequer dá uma alternativa credível a um projecto perfeitamente viável, que apenas peca por tardio, e que enquanto presidente da autarquia insistiu em manter na gaveta sem a mais pequena explicação, sem um mínimo sustentável de plausibilidade. Felizmente, esperemos, José Vitorino faz parte de um passado que cada vez mais se quer passado. O seu contributo nesta (e noutras matérias) será todavia bem-vindo se um dia decidir descalçar as suas botinas e se puser ao caminho por essa Europa, para ver os bons exemplos de sustentabilidade e mobilidade urbana. Nunca é tarde. Mas por ora, faria melhor em calar-se, se quiser ter alguma utilidade. Venha então a ponte.