Viajar de Setúbal a Faro numa moto eléctrica por 1,5 euros, com paragens pelo caminho para carregar a bateria, é o desafio do piloto Jesus Nunes.
O objectivo do projecto "Petrol Free Da Moto" - que vai implicar a viagem entre Setúbal e Faro no próximo sábado, com uma duração prevista de 12 horas, incluindo cinco paragens para recarregar a bateria do veículo - é dar a conhecer este tipo de veículo, "amigo do ambiente", explicou à Lusa o piloto Jesus Nunes, um consultor informático de 28 anos.
"O consumo dos veículos eléctricos é de menos de um cêntimo por cada dois quilómetros, com zero de produção de dióxido de carbono, enquanto o das motos a gasolina pode chegar aos 10 cêntimos por quilómetro, com a desvantagem das emissões [poluentes] para a atmosfera", segundo a direcção da revista Da Moto, que se associou a esta iniciativa.
A moto eléctrica tornou-se, há cerca de três semanas, o meio de deslocação utilizado diariamente por Jesus Nunes, que antes conduzia motos "normais".
Nas suas deslocações de trabalho, o piloto faz diariamente entre 80 a 100 quilómetros e garante que com os 1.200 quilómetros que já realizou neste veículo, já poupou mais de 200 euros em combustível, calculando que o gasto no consumo de electricidade não exceda os dez euros mensais.
Passou a transportar consigo um pequeno contador e, sempre que pode - no local de trabalho ou no local onde almoça, já que a moto pode ser ligada a uma ficha perfeitamente normal - aproveita para carregar a bateria da moto e faz questão de pagar o consumo de electricidade, que ronda os "dez, doze cêntimos".
Com esta iniciativa, Jesus Nunes pretende potenciar a utilização deste tipo de veículo "amigo do ambiente", que permite "deixar uma pegada mais pequena a nível ambiental".
"Gosto muito do conceito e do facto de me poder libertar do estigma do preço dos combustíveis. A moto eléctrica é mais vocacionada para o meio citadino, mas é preciso que as pessoas saibam que existe e que é possível fazer esta viagem", disse.
A moto necessita de cerca de três horas e meia para carregar totalmente, mas 80 por cento da bateria fica carregada em duas horas, o que é suficiente para percorrer cerca de 60/70 quilómetros. E, uma vez que se trata de um sistema inteligente, a bateria não se vicia, sendo mesmo aconselhados os carregamentos frequentes.
Para a viagem entre Setúbal - de onde sairá no sábado pelas 06:00 - e Faro - onde espera chegar pelas 18:00, para participar na concentração internacional de motos, que decorre entre hoje e domingo na capital algarvia, o piloto deverá parar cinco vezes para carregar a bateria em quartéis de bombeiros e instalações de motoclubes, mas também em casas de particulares que já se disponibilizaram para esta iniciativa.
No final da viagem, Jesus Nunes estima que terá gasto 1,5 euros em electricidade.
Quanto ao custo do veículo, o piloto afirma que é um pouco mais caro que uma moto a gasolina, mas a poupança em combustível compensa o gasto inicial.
"Esta moto [da marca Vectrix] equivale a um motociclo de 400 centímetros cúbicos, cujo preço pode rondar os 5.000 a 6.000 euros. A moto eléctrica custa 8.500 euros, mas não tem custos de manutenção. Em três anos terei a moto paga na totalidade", explicou.
Para Maria Lemos, da Agora Comunicação, a que pertence a revista Da Moto - uma publicação mensal dedicada exclusivamente ao universo do motociclismo - a iniciativa pretende "chamar a atenção para formas alternativas de deslocação, sem dependência dos valores do petróleo".
"Consegue-se combater os malefícios para o ambiente, enquanto se poupa dinheiro", sublinhou.
O objectivo do projecto "Petrol Free Da Moto" - que vai implicar a viagem entre Setúbal e Faro no próximo sábado, com uma duração prevista de 12 horas, incluindo cinco paragens para recarregar a bateria do veículo - é dar a conhecer este tipo de veículo, "amigo do ambiente", explicou à Lusa o piloto Jesus Nunes, um consultor informático de 28 anos.
"O consumo dos veículos eléctricos é de menos de um cêntimo por cada dois quilómetros, com zero de produção de dióxido de carbono, enquanto o das motos a gasolina pode chegar aos 10 cêntimos por quilómetro, com a desvantagem das emissões [poluentes] para a atmosfera", segundo a direcção da revista Da Moto, que se associou a esta iniciativa.
A moto eléctrica tornou-se, há cerca de três semanas, o meio de deslocação utilizado diariamente por Jesus Nunes, que antes conduzia motos "normais".
Nas suas deslocações de trabalho, o piloto faz diariamente entre 80 a 100 quilómetros e garante que com os 1.200 quilómetros que já realizou neste veículo, já poupou mais de 200 euros em combustível, calculando que o gasto no consumo de electricidade não exceda os dez euros mensais.
Passou a transportar consigo um pequeno contador e, sempre que pode - no local de trabalho ou no local onde almoça, já que a moto pode ser ligada a uma ficha perfeitamente normal - aproveita para carregar a bateria da moto e faz questão de pagar o consumo de electricidade, que ronda os "dez, doze cêntimos".
Com esta iniciativa, Jesus Nunes pretende potenciar a utilização deste tipo de veículo "amigo do ambiente", que permite "deixar uma pegada mais pequena a nível ambiental".
"Gosto muito do conceito e do facto de me poder libertar do estigma do preço dos combustíveis. A moto eléctrica é mais vocacionada para o meio citadino, mas é preciso que as pessoas saibam que existe e que é possível fazer esta viagem", disse.
A moto necessita de cerca de três horas e meia para carregar totalmente, mas 80 por cento da bateria fica carregada em duas horas, o que é suficiente para percorrer cerca de 60/70 quilómetros. E, uma vez que se trata de um sistema inteligente, a bateria não se vicia, sendo mesmo aconselhados os carregamentos frequentes.
Para a viagem entre Setúbal - de onde sairá no sábado pelas 06:00 - e Faro - onde espera chegar pelas 18:00, para participar na concentração internacional de motos, que decorre entre hoje e domingo na capital algarvia, o piloto deverá parar cinco vezes para carregar a bateria em quartéis de bombeiros e instalações de motoclubes, mas também em casas de particulares que já se disponibilizaram para esta iniciativa.
No final da viagem, Jesus Nunes estima que terá gasto 1,5 euros em electricidade.
Quanto ao custo do veículo, o piloto afirma que é um pouco mais caro que uma moto a gasolina, mas a poupança em combustível compensa o gasto inicial.
"Esta moto [da marca Vectrix] equivale a um motociclo de 400 centímetros cúbicos, cujo preço pode rondar os 5.000 a 6.000 euros. A moto eléctrica custa 8.500 euros, mas não tem custos de manutenção. Em três anos terei a moto paga na totalidade", explicou.
Para Maria Lemos, da Agora Comunicação, a que pertence a revista Da Moto - uma publicação mensal dedicada exclusivamente ao universo do motociclismo - a iniciativa pretende "chamar a atenção para formas alternativas de deslocação, sem dependência dos valores do petróleo".
"Consegue-se combater os malefícios para o ambiente, enquanto se poupa dinheiro", sublinhou.
Fonte: Observatório do Algarve