Versabike, by Nathan Durflinger
Imagine que várias pessoas, de estaturas diferentes, utilizam a mesma bicicleta. Ou que a bicicleta depois de ser utilizada tem de ser guardada num local de reduzidas dimensões. Ou ainda, que por vezes a um determinado utilizador lhe apetece uma utilização mais desportiva com uma posição compatível e noutras uma pedalada mais descontraída, em ritmo de passeio, ou até em deslocações urbanas ou vice-versa, à ida para o trabalho e depois no regresso a casa.
Porque estamos a pedir e pedir não custa, o ideal era que tal bicicleta, se existisse, fosse feita de materias recicláveis. Parece impossível a existência de uma bicicleta com esta versatilidade, não é verdade? Evidentemente. Mas e se existisse, que nome lhe daria? Versabike, sem dúvida, what else?
Pois bem, ainda que sob a fase de protótipo, a Versabike já existe e nasceu da pena de Nathan Durflinger. Em termos estéticos, a forma da bicicleta resulta numa vaga semelhança com a posição de uma pessoa ajoelhada e as articulações das uniões entre os corpos do quadro recordam um esqueleto revestido com tendões e músculos humanos verdadeiramente interessante. A própria articulação dos corpos da bicicleta faz-se sempre em torno da ideia de corpo humano, sendo a posição de genuflexão mais ou menos acentuada, em consonância com o estilo de pedalada que o ciclista pretende, ou o próprio tamanho deste. Um pouco mais complicado que um ovo de Colombo, mas não menos genial e útil.
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