30 de março de 2009
24 de março de 2009
17 de março de 2009
O factor espaço urbano
Quando se planeia a mobilidade dentro do espaço urbano, pode-se fazê-lo enquadrando um determinado número de variáveis e nesse enquadramento optar por fazer prevalecer umas em detrimento de outras, seja pela preservação da qualidade do ar, da diminuição do ruído, ou a redução da ocupação de espaço. E o espaço, na urbe moderna, é vital por um número infindável de motivos que se prende com o custo de construção e conservação das infra-estruturas em que se processa a circulação dos meios de transporte, sendo estas tanto mais agravadas pela quantidade de espaço necessário para transportar um determinado número de indivíduos ou carga, quanto a robustez da infra-estrutura para aguentar a agressividade do meio de transporte utilizado. Assim, um veículo pesado (autocarro, eléctrico, tramway) será altamente agressivo como unidade de elevada dimensão que é, mas ocupa incomparavelmente menos espaço que o automóvel necessário para transportar um número de pessoas equivalente. Todavia, dada a quantidade de automóveis necessários, isso motiva uma sobrecarga das infra-estruturas que se acaba por traduzir numa degradação mais rápida destas, com os custos inerentes que tal implica. Mais, na ocupação de espaço que faz, o automóvel é claramente o pior dos meios de transporte tanto em termos de sobrecarga, como ao nível de emissões poluentes. Evidentemente, no extremo oposto, o pedestre praticamente não tem impacto, assim como a bicicleta, igualmente um meio suave de transporte, que tem quase tanto impacto como o peão, embora ocupando uma parte significativa da rua quando estacionada, mas em todo o caso nada que se possa comparar com o automóvel, mas sobretudo a um nível muito próximo do autocarro, como se infere da foto acima.
16 de março de 2009
V Forum Mundial da Água
Começa hoje em Istambul o 5º Forum Mundial da Água, organizado pelo Conselho Mundial da Água. Pela primeira vez, os trabalhos podem ser seguidos em directo via videoconferência e são permitidos inputs externos com contributos à discussão, excepto nos seis painéis mais elevados de discussão. Naturalmente, não se espera que os problemas de acesso à agua de mil milhões de pessoas em todo o planeta sejam resolvidos, mas esse é um dos assuntos de maior importância, sem dúvida. O exemplo da metodologia que Portugal empregou para combater e enfrentar a seca de 2005 será um dos pontos altos da participação portuguesa, liderada pelo Ministro do Ambiente Nuno Correia.
Programa do evento:
Theme 1: Global Change and Risk Management
1.1 Adapting to Climate change
1.2 Water Related migration, changing land use and human settlements
1.3 Managing Disasters
1.1 Adapting to Climate change
1.2 Water Related migration, changing land use and human settlements
1.3 Managing Disasters
Theme 2: Advancing Human Development and the MDGs
2.1 Ensuring Water, Sanitation and Hygiene for All
2.2 Water for Energy, Energy for Water
2.3 Water and Food for ending Poverty and Hunger
2.4 Multiple Use and Functions of Water Services
Theme 3: Managing and Protecting Water Resources
3.1 Basin Management and Transboundary Cooperation
3.2 Ensuring Adequate Water Resources and Storage Facilities to meet Agricultural, Energy and Urban Needs
3.3 Preserving Natural Ecosystems
3.4 Managing and Protecting Surface, Ground, Soil and Rainwater
3.1 Basin Management and Transboundary Cooperation
3.2 Ensuring Adequate Water Resources and Storage Facilities to meet Agricultural, Energy and Urban Needs
3.3 Preserving Natural Ecosystems
3.4 Managing and Protecting Surface, Ground, Soil and Rainwater
Theme 4: Governance & Management
4.1 Implementing the Right to Water and Sanitation for Improved Access
4.2 Institutional Arrangements and Regulatory Approaches for Efficient and Effective Water Management
4.3 Ethics, Transparency and Empowerment of Stakeholders
4.4 Optimizing Public and Private Roles in Water Services
4.1 Implementing the Right to Water and Sanitation for Improved Access
4.2 Institutional Arrangements and Regulatory Approaches for Efficient and Effective Water Management
4.3 Ethics, Transparency and Empowerment of Stakeholders
4.4 Optimizing Public and Private Roles in Water Services
Theme 5: Finance
5.1 Sustainable means of financing local water authorities and systems
5.2 Pricing Strategies as a tool for a Sustainable Water Sector
5.3 Pro-poor Financing Policies and Strategies
5.1 Sustainable means of financing local water authorities and systems
5.2 Pricing Strategies as a tool for a Sustainable Water Sector
5.3 Pro-poor Financing Policies and Strategies
Theme 6: Education, Knowledge and Capacity Development
6.1 Education and Capacity Development Strategies
6.2 Water Science and Technology: Appropriate and Innovative Solutions for the 21st century to better address the needs of society
6.3 Using the Assets of Professional Associations and Networks to Achieve the MDGs
6.4 Data for All
6.5 Water & Culture
6.1 Education and Capacity Development Strategies
6.2 Water Science and Technology: Appropriate and Innovative Solutions for the 21st century to better address the needs of society
6.3 Using the Assets of Professional Associations and Networks to Achieve the MDGs
6.4 Data for All
6.5 Water & Culture
11 de março de 2009
4 de março de 2009
Bicycle Film Festival - Lisboa 2009
Bicycle Film Festival , trailer from casagrafica on Vimeo.
Integrado na emergente cultura do ciclismo urbano, pela 1ª vez, a capital portuguesa acolherá o BFF, em Setembro, integrando o grupo de cidades na vanguarda do movimento ciclístico global. Podem ser submetidos projectos a concurso, terminando o prazo de entrega dos trabalhos em 17 de Março.
Versabike
Versabike, by Nathan Durflinger
Imagine que várias pessoas, de estaturas diferentes, utilizam a mesma bicicleta. Ou que a bicicleta depois de ser utilizada tem de ser guardada num local de reduzidas dimensões. Ou ainda, que por vezes a um determinado utilizador lhe apetece uma utilização mais desportiva com uma posição compatível e noutras uma pedalada mais descontraída, em ritmo de passeio, ou até em deslocações urbanas ou vice-versa, à ida para o trabalho e depois no regresso a casa.
Porque estamos a pedir e pedir não custa, o ideal era que tal bicicleta, se existisse, fosse feita de materias recicláveis. Parece impossível a existência de uma bicicleta com esta versatilidade, não é verdade? Evidentemente. Mas e se existisse, que nome lhe daria? Versabike, sem dúvida, what else?
Pois bem, ainda que sob a fase de protótipo, a Versabike já existe e nasceu da pena de Nathan Durflinger. Em termos estéticos, a forma da bicicleta resulta numa vaga semelhança com a posição de uma pessoa ajoelhada e as articulações das uniões entre os corpos do quadro recordam um esqueleto revestido com tendões e músculos humanos verdadeiramente interessante. A própria articulação dos corpos da bicicleta faz-se sempre em torno da ideia de corpo humano, sendo a posição de genuflexão mais ou menos acentuada, em consonância com o estilo de pedalada que o ciclista pretende, ou o próprio tamanho deste. Um pouco mais complicado que um ovo de Colombo, mas não menos genial e útil.
2 de março de 2009
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