[Tão aborvidos andavamos a seguir os trabalhos em Bali que, no Sábado, cruzámo-nos com um jardineiro que comentava para com os seus botões que "o Pai Natal veio abaixo". Obviamente, pensámos o pior, mas não, felizmente não, tudo se resumia a um boneco insuflável posto no centro de um jardim, a quem faltou o fôlego para o Natal.]
Mas voltando a Bali: depois do pessimismo que se instalou na manhã de sexta-feira, dia 14, com a persistente dificuldade em encontrar-se um road map para o período pós-Quioto, a mudança de atitude dos Estados Unidos, ao garantirem que não seriam um obstáculo à definição de objectivos concertados internacionalmente, trouxe uma luz de esperança aos participantes.
Tal certeza ficou cimentada no Sábado, 15 de Dezembro, dia de encerramento dos trabalhos, como se infere da comunicação efectuada por Yvo de Boer, alicerçada nas seguintes conclusões:
- AMBIÇÃO: foram definidos valores de referência para diminuição da emissão de gases de efeito de estufa num futuro próximo com base num estudo do IPCC a que se refere o relatório final (possível com a revisão da posição americana na matéria);
- TRANSPARÊNCIA: O processo está aberto à participação de Governos, empresas, pessoas individuais e colectivas, organizações não-governamentais, a sociedade civil em geral;
- FLEXIBILIDADE: por parte dos países não-desenvolvidos em aceitarem as metas a caminho do futuro;
- Foram confirmadas as importantes decisões tomadas (e já aqui referidas) no que respeita ao mercado do carbono, transferência de tecnologia, financiamento dos países não-desenvolvidos, florestação e reflorestação e armazenamento do carbono;
- O esforço e a boa-vontade de países como a China e a Índia na adaptação do seu processo de desenvolvimento, mais empenhados finalmente em tornarem-se parte da solução, que parte do problema.
Mas voltando a Bali: depois do pessimismo que se instalou na manhã de sexta-feira, dia 14, com a persistente dificuldade em encontrar-se um road map para o período pós-Quioto, a mudança de atitude dos Estados Unidos, ao garantirem que não seriam um obstáculo à definição de objectivos concertados internacionalmente, trouxe uma luz de esperança aos participantes.
Tal certeza ficou cimentada no Sábado, 15 de Dezembro, dia de encerramento dos trabalhos, como se infere da comunicação efectuada por Yvo de Boer, alicerçada nas seguintes conclusões:
- AMBIÇÃO: foram definidos valores de referência para diminuição da emissão de gases de efeito de estufa num futuro próximo com base num estudo do IPCC a que se refere o relatório final (possível com a revisão da posição americana na matéria);
- TRANSPARÊNCIA: O processo está aberto à participação de Governos, empresas, pessoas individuais e colectivas, organizações não-governamentais, a sociedade civil em geral;
- FLEXIBILIDADE: por parte dos países não-desenvolvidos em aceitarem as metas a caminho do futuro;
- Foram confirmadas as importantes decisões tomadas (e já aqui referidas) no que respeita ao mercado do carbono, transferência de tecnologia, financiamento dos países não-desenvolvidos, florestação e reflorestação e armazenamento do carbono;
- O esforço e a boa-vontade de países como a China e a Índia na adaptação do seu processo de desenvolvimento, mais empenhados finalmente em tornarem-se parte da solução, que parte do problema.
- Estão lançadas as bases para um novo acordo, a estabelecer até finais de 2009, para suceder ao protocolo de Quioto, com a inclusão de todos os países, incluindo os Estados Unidos.
Os documentos e conclusões elaborados ao longo da Conferência podem ser descarregados aqui.
Os documentos e conclusões elaborados ao longo da Conferência podem ser descarregados aqui.
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