19 de novembro de 2009

Republic Bikes


Built by us & you. É assim que na Urban Outfiters anunciam a Aristotle bicycle, construída pela Republic e que, segundo a página da empresa, tem mais de 100.000 combinações de personalizações possíveis de acessórios e cores. Flip Flop fixed/free hub, fixie e coast hub são as opções disponíveis que desembaraçam o desenho da complicação de cabos de mudanças e travões. A cor dos componentes (até a corrente!) é livre e a bicicleta é enviada directamente para o cliente, que só tem de a retirar da caixa, endireitar volante e pedais para a unidade estar pronta. A este nível só conhecemos a Mission, mas a qualidade parece claramente diferente e as opções disponíveis em muito menor número. Irresistíveis em todo o caso quaisquer delas, mas como enorme mérito de se situarem numa gama de preços bastante mais baixa que o Rolls Royce das single speed, a norueguesa Alta.

Recycled Bikes

Ainda em Amesterdão, o Vitor repara bicicletas. Nada de novo ou sequer original, numa terra onde existem mais de um milhão de bicicletas. Mas o Vitor repara bicicletas, dizia. E vende bicicletas. E aluga bicicletas. Como várias dezenas de empresas e pequenas lojas, portanto até aqui nada de especial. Mas o Vitor recupera e recicla bicicletas de forma original e algumas constituem exemplares únicos. Ora, o Vitor faz disso a sua bandeira. Algumas das unidades são verdadeiramente geniais. E no reciclar é que está o ganho, pela vertente ecológica do negócio, mas sobretudo porque por vezes nos saem verdadeiras delícias na rifa. Por causa disso, o Vitor aluga bicicletas baratinhas, vende bicicletas muito baratas e volta a comprá-las por metade do preço, de tal forma que muitas vezes se torna mais barato comprar e vender que alugar uma bicicleta ao próprio Vitor (os preços são mesmo baixos). Não podemos deixar de recomendar, mas sobretudo de incentivar um negócio que potencialmente é uma excelente forma de começar um negócio com pouquíssimo investimento. Funcionaria em Portugal?

Um português em Amesterdão

Aqui há algum tempo escrevi um post sobre o Henry, um americano em Amesterdão. Pois bem, o Henry anda agora pelo Japão, mas antes de ir decidiu experimentar os selins da Tabor em algumas das suas bicicletas. Assim, a Brooks deixa de ter a hegemonia nas ruas de Amesterdão e, quem sabe, por metade do preço os holandeses passam a sentar-se em couro e molas nacionais. Fica feita a explicação e o reparo ao título.