José Vitorino podia saber fazer oposição. Podia não ser muito inteligente na forma como (não) sabe fazer oposição. Mas não. José Vitorino é poucochinho, pouco informado e senhor de uma demagogia que tarda em ser abolida do nosso sistema político, do local ao nacional, sobrertudo da mentalidade e aceitação popular dos nosso políticos. Vitorino é um personagem mesquinho, de vistas curtas e fraquinho como pessoa, como político e sobretudo como autarca. José Vitorino personifica o mau exemplo, do ressabiado crónico, numa matéria tão simples como esta: nem sequer dá uma alternativa credível a um projecto perfeitamente viável, que apenas peca por tardio, e que enquanto presidente da autarquia insistiu em manter na gaveta sem a mais pequena explicação, sem um mínimo sustentável de plausibilidade. Felizmente, esperemos, José Vitorino faz parte de um passado que cada vez mais se quer passado. O seu contributo nesta (e noutras matérias) será todavia bem-vindo se um dia decidir descalçar as suas botinas e se puser ao caminho por essa Europa, para ver os bons exemplos de sustentabilidade e mobilidade urbana. Nunca é tarde. Mas por ora, faria melhor em calar-se, se quiser ter alguma utilidade. Venha então a ponte.
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